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domingo, 29 de janeiro de 2017

Pariparoba - Pothomorphe umbellata (L.) Miq.

domingo, 29 de janeiro de 2017 - 0 Comments





A Pothomorphe umbellata (L.) Miq. é uma espécie de planta arbustiva pertencente a família botânica Piperaceae, que ficou conhecida popularmente por Aguaxima, Caapeba, Caá-peuá, Caapeba-do-norte, Caapeba-verdadeira, Capeba,  Capeua, Capeva, Catajé, Jaborandi-manso, Jaguarandi, Malvaísco, Malvarisco, Lençol-de-santa-bárbara, Malvaísco, Malvarisco ou Pariparoba.
É uma espécie autóctone que cresce espontaneamente nas beiradas da Mata Atlântica, capoeiras e capoeirões. Também ocorre em áreas ruderais. É considerada  planta rara em Santa Catarina, sendo que o limite austral de ocorrência é a Serra do Tabuleiro.
Planta arbustiva, perene, de 1,5 a 2,5m de altura. Folhas longo-pecioladas, de pecíolo glabro, vaginado-alado, puberulento e bainha desenvolvida, medindo 10 a 25cm de diâmetro. O limbo é profundamente cordado na base, brevemente acuminado no ápice, membranoso, ápice agudo, 11 a 13-peltinérvia, nervuras aveludadas na face dorsal, com pontuações translúcidas glandulosas. As flores dispõem-se em espigas axilares, em número de 2 a 6, eretas, 3 a 4cm de comprimento, dispostas em umbelas sobre um pedúnculo axilar glabro. Flores sésseis, andróginas e minúsculas. Fruto tipo baga, turbinada, trígona, esverdeada quando nova e preta ao final, com 6 a 7cm de comprimento. As folhas, amassadas, exalam aroma de hortelã.
Cresce melhor em solos humosos, do tipo serrapilheira, úmidos e frescos. É tolerante à acidez do solo. Não prospera bem em solos arenosos ou muito argilosos. É nitrófila.
Espécie pan-tropical, que apresenta uma ampla adaptação térmica. É heliófita ou esciófita e seletiva higrófita. Prefere o clima tropical ou subtropical quente e úmido. A insolação excessiva resulta em amarelecimento e paralisação do crescimento das mudas.

Na medicina caseira é utilizada no tratamento de queimaduras, infarto das vísceras abdominais, machucaduras, malária, insuficiências hepáticas, resfriado, gastralgias, azias, úlceras, afecções do aparelho digestivo, hepáticas, urinárias e das vias respiratórias, bronquite, debilidade orgânica em geral, atonia estomacal, abcessos e furúnculos.
É uma planta odontálgica, antiescorbútica, detersiva, vermífuga, vulnerária, antiinflamatória externa e interna, tônica, febrífuga, reguladora da menstruação, carminativa, estomáquica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, emoliente, desobstruente, resolutiva, béquica, sudorífica, diurética, anti-reumática, colagoga, emoliente e antiasmática.
Possui atividade analgésica, mas não atividade mutagênica e antimalárica.
Partes utilizadas da planta: Raiz, folhas, casca, amentilhos e sementes.

Fitoquímica:
Óleo essencial, compostos fenólicos, esteróides e mucilagens, chavicina, pariparobina, jamborandina, piperatina e piperina e o carotenóide prolicopeno (0,23%).

Uso:
Infusão ou suco: 1 colher das de sopa das folhas em ½ litro de água (insuficiência hepática).
Vinho: macerar durante 15 dias 2 colheres das de sopa de raiz em 1 garrafa de vinho branco. Tomar 1 cálice antes das principais refeições como estimulante da digestão.
Linimento: triturar as sementes com óleo de linhaça. Fazer aplicações tópicas sobre furúnculos e abcessos.
Decocção - usar:
casca do tronco para afecções respiratórias.
raízes para febres, distúrbios gástricos, debilidade orgânica e afecções urinárias.
Suco: uso tópico sobre queimaduras.

Cultivo:
Espaçamento : 1,5 x 1,0m.
Propagação: sementes, rebentos de raiz e estacas de ramos e caule. As sementes são postas a germinar em bandejas de isopor com substrato organo-mineral. As estacas são enraizadas em substrato arenoso ou à base de vermiculita, sob telado de sombrite 70% e irrigação.
Plantio: primavera e outono.
Adubação: 0,5 a 1,0kg/planta de composto orgânico bem curtido.
Irrigação: deve ser diária, até o pleno estabelecimento das mudas a campo.
Consórcio: a planta é muito vulnerável ao plantio a céu aberto, necessitando de uma consorciação com espécies mais altas e de maior cobertura vegetal. O excesso de exposição solar degrada os cromopigmentos da folha, podendo resultar em necrose progressiva da mesma.
Florescimento: março a junho, outubro e dezembro.
Colheita: inicia a partir do segundo ano após o plantio.

Conheça Melhor:
Os índios utilizam os frutos (bagas) como alimento.
As folhas são comestíveis.

Mentrasto - Pra Que Serve?





A Ageratum conyzoides L. ssp. conyzoides é uma espécie herbácea pertencente a família botânica Asteraceae, originária da América do Sul e que no Brasil ficou conhecida por diversos nomes populares diferentes, entre eles: Camará-opela, Catinga-de-barão, Catinga-de-barrão, Catinga-de-bode, Catinga-de-borrão, Celestina,  Erva-maria, Erva-de-santa-lúcia, Erva-de-santa-luzia, Erva-de-são-joão, Erva-de-são-josé, Maria-preta, Mentraço, Mentraz, Mentruz, Picão-roxo, São-joão e Mentrasto.
O Mentrasto é uma planta medicinal que serve para o tratamento caseiro de diversos males e entre eles podemos destacar que o suco fresco da planta, bem como o extrato da matéria seca, na forma de instilação, são usados para o tratamento da rinite alérgica e sinusite. 
O suco fresco da planta também é indicado para hemorragias pós-parto. A decocto das folhas é indicado para lenir cólicas menstruais, combater resfriados, cólicas flatulênicas e uterinas, amenorréia, artroses, além de perfumar e suavizar o cabelos e combater a caspa. Útil também para o tratamento de pneumatose do tubo digestivo, beriberi, contusões, ferimentos abertos e infecções das vias urinárias. Apresenta eficácia clínica para a artrite, diminuindo a inflamação e a dor após a primeira semana de tratamento.
Na medicina caseira utiliza-se a planta inteira, com exceção das raízes, colhida por ocasião do florescimento.

É uma espécie aromática, mucilaginosa, amarga, diurética, carminativa, anti-reumática, analgésica, estimulante, antiinflamatória, antidiarréica, carminativa, febrífuga, emenagoga, antiespasmódica, tônica, cicatrizante, antidisentérica, vasodilatadora, aperiente e antiblenorrágica.
A folha apresenta atividade nematicida (Meloidogyne incognita), antimicrobiana (Staphylococus aureus), hemostática e relaxante da musculatura lisa. Também apresenta atividade inseticida contra Triboleum castaneum e Musca domestica e uma débil ação sobre Schistosoma mansoni.

O Mentrasto é uma espécie autóctone, silvestre e ruderal, originária da América do Sul. É ruderal infestante que ocorre disseminada em todo mundo. É normalmente encontrada em áreas agrícolas como invasora de plantas de lavoura, sobretudo no Inverno, quando a ocorrência de gramíneas é reduzida. Ocorre de 0 a 3.000m de altitude.
Planta herbácea anual, aromática, com cerca de 40 a 60cm de altura. O caule é ereto, cilíndrico, piloso, verde ou púrpura. As folhas são opostas, pecioladas, crenadas, largamente ovadas, agudas no ápice, cuneadas ou subcordiforme na base, revestidas de pelos glandulosos em ambas as faces, 3-nervadas na base e medindo cerca de 7 a 9cm de comprimento. A inflorescência é um corimbo terminal que reúne 30 a 50 botões. As flores são hermafroditas,  lilases, com ínvólucro campanulado, composto por 3 séries de filárias lanceoladas. Corola tubiforme Os aquênios são miúdos, pretos, 5-equinados, com  cílios nos ângulos. As folhas exalam um olor suave, quando amassadas.
É de clima tropical, adaptando-se tanto às regiões quentes e frias, porém não suporta geadas. Embora heliófita, adapta-se bem à meia-sombra.
A planta adapta-se a quase todo tipo de solo, porém cresce mais intensamente em áreas férteis e/ou com solo revolvido, porém, não medra em solos encharcados ou muito arenosos.


Uso:  Infusão e tintura
Alcoolatura: utilizar uma xícara das de cafezinho da planta fresca para cada 5 xícaras de álcool. Tomar 10 gotas em água 2 vezes ao dia ou aplicar em massagens tópicas (reumatismo e artrose).
Decocção: cozinhar a planta inteira e despejar o chá morno numa vasilha. Em seguida, fazer a ablução dos pés ou das mãos com o chá durante 20 minutos, 2 vezes ao dia, ou ainda na forma de compressa (reumatismo e artrose).
Infusão:
Adicionar 1 xícara das de cafezinho da planta seca picada em 1/2 litro de água. Tomar 1 xícara de chá em intervalos de 4 horas (cólicas menstruais).
20g da planta por litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras por dia.
Cataplasmas: aplicar sobre as articulações doloridas.
Tintura: 1 xícara das de cafezinho da planta fresca para 5 xícaras de álcool. Diluir 10 gotas em água e tomar duas vezes ao dia (cólicas), ou fazer massagens locais (reumatismo/artrose).
Pó: colocar 1 colher das de café do pó em um copo com água ou suco de frutas. Tomar 3 a 4 vezes ao dia (artrose).
Utilizar 30 a 50g da planta in natura ao dia.

Atenção e Cuidados:
A planta contém alcalóides pirrolizidínicos que são hepatotóxicos.






Cultivo:
Espaçamento : 0,3m x 0,3.
Propagação: sementes. Semeia-se a lanço, a campo, ou em bandejas de isopor, visando a produção de mudas mais uniformes. A germinação ocorre a partir de 10ºC, com um ótimo entre 25 e 30ºC. As sementes são fotoblásticas positivas.
Plantio: março a abril, embora possa ser feito o ano todo. O transplante ocorre 40 dias após a semeadura.
Consórcio: plantas de maior estatura, que promovam sombra, favorecem o crescimento luxuriante da planta.
Florescimento: maio a novembro. Em condições adversas, a planta floresce prematuramente, mesmo com apenas duas folhas definitivas.
Colheita: a planta é colhida no início da diferenciação floral, ou seja, aos 80 a 90 dias do ciclo. Colhe-se no inverno.


Curiosidades sobre a planta:
O óleo da planta protege grãos armazenados contra a ação de fungos.
Apresenta atividade contra insetos hemípteros, devido a presença do precoceno.
É utilizada no Nordeste brasileiro para aromatizar roupas brancas.
É melífera.
Na Malásia é utilizada como forragem para caprinos, muares e bovinos.
A planta é hospedeira de um ácaro (Amblyseius newsami) que preda ácaros  (Panonychus citri, Brevipalpus phoenicis e Phyllocoptruta oleivora), fitoparasitas de espécies de Citrus. É também hospedeira do fungo Cystopus brasiliensis.
Além de ser infestante por excelência em solos revolvidos e férteis, pode abrigar nematóides (Meloidogyne, Pratylenchulus e Rotylenchus) e o vírus do enrugamento foliar do tabaco.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Oriza - De Cosméticos à Planta Medicinal

segunda-feira, 18 de julho de 2016 - 0 Comments




A Pogostemon cablin [Blanco] Benth. ou P. patchouly Pellet. é uma espécie alóctone originária da Índia pertencente a família botânica Lamiaceae, que ficou conhecida popularmente no Brasil como Oriza, Patcholi, patchuli ou patchouli.
É uma planta arbustiva perene que cresce de 0,3 a 1,0mt, possui caule ereto, grosso, quadrangular, lenhoso na base, violeta-castanho, ramificado no dossel superior. Suas folhas são lisas, aveludadas, cobertas com um tomento amarelado fosco e glândulas de óleo em ambas as faces, ovadas, ponta subaguda, base cuneada, inteiras, pecioladas, opostas, com as margens grosseiramente duplo-dentadas, fortemente aromáticas e medindo 5 a 10cm de comprimento por 3 a 7cm de largura. As flores apresentam-se em glomérulos com espigas compostas, hermafroditas, pentâmeras. Fruto seco. Os ramos são radicantes.
Prefere clima quente e úmido. Em regiões subtropicais o crescimento é lento e não ocorre o florescimento. Prefere solos aluviais, ricos em matéria orgânica e bem drenados.

Plantio:
Espaçamento :1,2 x 1,0m.
Propagação: estacas de ramos. As estacas são enraizadas em areia ou vermiculita, mantidas sempre umedecidas, sob tela de sombrite 70%.
Plantio: outubro a novembro.
Adubação: 1kg de húmus de minhoca ou composto orgânico e 100g de fosfato natural por planta. Readubar anualmente, aplicando-se 10g de fosfato de amônio por planta, a cada três meses, na primavera e verão.
Nutrição: é comum ocorrer sintomas de deficiências nutricionais, sobretudo de fósforo e magnésio, sob temperaturas baixas.
Plantas daninhas: por ter um crescimento lento, é imperioso que se faça um bom controle dos inços desde o plantio.
Colheita: inicia 12 a 14 meses após o plantio. As folhas são colhidas antes do florescimento, quando ele ocorre.


A Oriza é utilizada no tratamento de dor-de-cabeça, fastio, náuseas, vômitos, diarréia, coriza, eructações, cólicas, halitoses, influenza, febre, dores musculares, tosse e dispepsia.
É antibacteriana e demulcente.

Uso:
6 a 12g/xícara, na forma de pó, infusão ou decôcto; 4,5 a 9g/xícara.
Utilizando-se toda a planta, exceto as raízes.

Conheça Melhor:
O óleo essencial da planta, obtido por destilação, é utilizado na fabricação de perfumes, cosméticos e sabonetes.
As folhas pulverizadas, embaladas em saches, protegem as roupas do ataque de insetos.






ATENÇÃO: As propriedades medicinais e terapêuticas aqui postadas foram repassadas de geração em geração através do conhecimento popular, portanto, é necessário muita cautela na sua manipulação.
Não toque ou manipule qualquer planta para a produção de remédios caseiros sem antes ter uma prévia avaliação médica da situação do doente.
A manipulação de todo e qualquer espécie vegetal para a extração de propriedades terapêuticas ou medicinais deve ser feita apenas por pessoa com muito conhecimento no assunto e não pode substituir qualquer tratamento receitado por médico. Muitas plantas são tóxicas e podem oferecer risco de morte e demais transtornos. Não nos responsabilizamos por qualquer ato de terceiros com o uso das informações aqui postadas.
IMPORTANTE: Tenha bem presente que esta não é uma página de receitas medicinais, mas sim uma divulgação dos usos e costumes das populações acerca dos usos populares das plantas empregues tradicionalmente na medicina caseira. Assim, esta página não pretende ser uma página de medicina mas sim uma página em que se transmite o património cultural do povo. Deste modo, é de salientar que qualquer utilização desta página como orientação para o consumo das plantas nela apresentadas é da exclusiva responsabilidade do visitante.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Cipó de Imbiri - Combate até Epilepsia

segunda-feira, 4 de julho de 2016 - 0 Comments


Indicações da Coronha:
Previne o derrame e remove as seqüelas do derrame. Indicada ainda para a epilepsia.
É tônico, calmante nervoso e parasiticida.
Forma de Uso:
Infusão: até 1g do pó da semente por xícara de água. Tomar apenas uma xícara ao dia, em goles.
As partes utilizadas são as sementes, que devem ser sempre submetidas ao calor.




A Dioclea violacea M. pertencente a família botânica Papilionaceae. ficou conhecida por diversos nomes populares, que variam conforme cada região do país, mas entre eles os principais são Coronha, Cipó-de-imbiri, Coroanha, Mucunã-assú, Micunã, Pó-de-mico ou Olho de boi.
A Coronha é uma espécie autóctone da América do Sul, vegetando desde as regiões equatoriais até as subtropicais. Trepadeira de grande porte, com o caule flexuoso, recoberto por densa pubescência castanha, folhas pecioladas, composta por três folíolos grandes, os laterais quase sésseis e o apical longo peciolulado, ovado-oblongos, abruptamente agudos no ápice e arredondados na base, quase glabros na face inferior e um pouco pubescente na superior.
Inflorescência violáceas com a base do estandarte amarela, disposta em rácimos eretos. O fruto é uma vagem séssil, coriácea, com 12 a 14 cm de comprimento e 5 a 6 cm de largura, revestida por uma densa pilosidade ferrugínea, contendo 3 a 4 sementes achatadas, castanho-avermelhadas, vernicosas, duras, com o hilo preto, com cerca de 2 a 3 cm de diâmetro e até 1 cm de espessura.




Forma de Cultivo:
Espaçamento: 3 x 3m.
Propagação: sementes. Faz-se a pré-germinação das sementes em uma bandeja com água.
Plantio: primavera. As sementes pré-germinadas são plantadas diretamente no campo, em covas.
Tutoramento: para evitar-se o pisoteio e facilitar o manejo da planta, utilizar cercas ou armações de arame para a condução da planta.

Curiosidades: Esta planta também pode ser utilizada como formicida.


ATENÇÃO: As propriedades medicinais e terapêuticas aqui postadas foram repassadas de geração em geração através do conhecimento popular, portanto, é necessário muita cautela na sua manipulação.
Não toque ou manipule qualquer planta para a produção de remédios caseiros sem antes ter uma prévia avaliação médica da situação do doente.
A manipulação de todo e qualquer espécie vegetal para a extração de propriedades terapêuticas ou medicinais deve ser feita apenas por pessoa com muito conhecimento no assunto e não pode substituir qualquer tratamento receitado por médico. Muitas plantas são tóxicas e podem oferecer risco de morte e demais transtornos. Não nos responsabilizamos por qualquer ato de terceiros com o uso das informações aqui postadas.

Mimo de Vênus - Bela e Funcional




O Hibiscus rosa-sinensis L. é uma bela e funcional espécie pertencente a família botânica das Malvaceae. que no Brasil ficou conhecido com diversos nomes populares diferentes, tais como: Amor-de-homens, Amor-dos-homens, Aurora, Brincos, Brincos-de-vênus, Firmeza-dos-homens, Graxa-de-estudante, Graxa-de-soldado, Hibisco, Pampoela, Pampulha, Papoula, Rosa-da-china e Mimo de venus.
É uma planta originária da China e aclimatada em todo Brasil, sobretudo em arborização de avenidas, parques e jardins.
Planta arbustiva grande ou árvore pequena, ramificada, de caule redondo. Folhas ovaladas, sutilmente cordadas na base, crenadas, ápice acuminado e base obtusa. Flores vermelhas, grandes, com tubo estaminal medindo 8 a 9cm de comprimento e corola com 14 a 15cm de diâmetro.
Embora seja de clima temperado quente, adapta-se bem ao clima subtropical e até ao tropical. É heliófita.
Prefere solos férteis, bem drenados. Não tolera solos ácidos.

Cultivo:
• Ambiente: o cultivo pode ser feito à beira de regatos, lagoas, cercas e estradas.
• Espaçamento: 3 x 2m.
• Propagação: estacas dos ramos. As estacas são enraizadas em areia ou vermiculita e aclimatadas sob telado de sombrite com 70% de sombra.
• Adubação: 1kg/planta de cama de aviário.
• Plantio: primavera.
• Colheita: inicia aos 14 a 15 meses após o plantio.


A Mimo de venus é antiinflamatória, anafrodisíaca, adstringente e oftálmica. É indicadas para insônia, oftalmias (uso tópico) e inflamações da garganta e dos olhos.
Desta planta são utilizadas as suas flores.

Conheça Melhor:
• As flores fornecem uma tinta escarlate utilizada em culinária e como cosmético para a pintura das sobrancelhas.
• Utilizada como graxa vegetal de sapatos, por conferir lustro ao couro.
• As folhas são muito apreciadas pelos coelhos.



ATENÇÃO: As propriedades medicinais e terapêuticas aqui postadas foram repassadas de geração em geração através do conhecimento popular, portanto, é necessário muita cautela na sua manipulação.
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A manipulação de todo e qualquer espécie vegetal para a extração de propriedades terapêuticas ou medicinais deve ser feita apenas por pessoa com muito conhecimento no assunto e não pode substituir qualquer tratamento receitado por médico. Muitas plantas são tóxicas e podem oferecer risco de morte e demais transtornos. Não nos responsabilizamos por qualquer ato de terceiros com o uso das informações aqui postadas.

Cipó Cabeludo - Epífita Milagrosa na Medicina Popular



Indicado para o tratamento de bronquite, catarros crônicos, coqueluche, laringite, hemoptise, hematúria, frieiras, rachaduras e coceiras na pele, escarros sangüíneos, gota, reumatismo, varizes, lesões cardíacas e dilatação das veias.
A planta Cipó-cabeludo é béquica, antidiarréica, antidisentérica, diurética, antinefrítica, antinflamatória renal, anti-reumática,  adstringente e balsâmica.
Do Cipó-cabeludo utiliza-se a planta inteira.

Como utilizar:
Infuso ou decôcto: 2,5%; 50 a 200ml/dia.
Tintura: 5 a 25ml/dia.
Xarope: 20 a 100ml/dia.




O Polypodium vaccinifolium Langs. e Fischer. pertencente a família botânica Polypodiaceae. é popularmente conhecido no Brasil como Erva-silvina, Erva-teresa, Silvina, Solda, Soldinha ou Cipó cabeludo.
O Cipó-cabeludo é uma espécie autóctone que medra sobre o tronco e ramos de árvores da mata Atlântica litorânea ou em sub-bosques, capoeirões ou mesmo em arbustos grandes e árvores isoladas.
Planta epífita de caule epígeo, comprido, rastejante-aderente sobre o tronco de árvores, revestido de escamas flageliformes. As folhas são subsésseis, subcoriáceas, pequenas, obtusas, inteiras, as estéreis arredondado-oblongas, as férteis liguladas, soros dispostos em série de ambos os lados da nervura principal.

Plantio:
Ambiente: esta espécie deve ser cultivada como epífita, sobretudo sobre caule de árvores com casca escabrosa. O local de crescimento deve ser sombreado e umedecido freqüentemente, até que haja o pegamento das mudas.
Propagação: esporos e segmentos do rizoma. Os esporos são coletados de folhas maturas de plantas matrizes e pulverizados sobre uma pasta de argila misturada com húmus ou turfa. As árvores escolhidas como hospedeiras devem ser impregnadas, a cerca de 1,5 m do solo, com esfregaços circuncaules, com cerca de 1cm de largura, da mistura esporo+substrato. Os segmentos de rizoma são afixados sobre a casca da árvore, a cerca de 1,5m do solo, com barbante macio.
Plantio: primavera.
Plantas daninhas: eliminar outras plantas epífitas e líquens que crescem sobre a casca.
Colheita: inicia a partir do segundo ano de epifitismo.




ATENÇÃO: As propriedades medicinais e terapêuticas aqui postadas foram repassadas de geração em geração através do conhecimento popular, portanto, é necessário muita cautela na sua manipulação.
Não toque ou manipule qualquer planta para a produção de remédios caseiros sem antes ter uma prévia avaliação médica da situação do doente.
A manipulação de todo e qualquer espécie vegetal para a extração de propriedades terapêuticas ou medicinais deve ser feita apenas por pessoa com muito conhecimento no assunto e não pode substituir qualquer tratamento receitado por médico. Muitas plantas são tóxicas e podem oferecer risco de morte e demais transtornos. Não nos responsabilizamos por qualquer ato de terceiros com o uso das informações aqui postadas.


Canela da China - Do Ceilão para o Mundo



A Canela-cheirosa é utilizada para dores estomacais, diarréia, choques, calafrios, extremidades frias, tosses, dismenorréia, amenorréia, pressão baixa, respiração ofegante, crioulceração, ulcerações da gengiva e da mucosa da boca, doenças atônicas do estômago, vômitos nervosos, febres adinâmicas, influenza, escrófulas, metrorragias, hemorragias de partos, paralisia da língua e enxaquecas.

Uso:
1 a 3g/xícara na forma de infusão, tintura e Alcoolatura.
Vinho: macerar durante 30 dias 30g de casca em 500ml de vinho licoroso. Coar e tomar 1 cálice duas vezes ao dia, antes das refeições (tônico e digestivo).
Infusão piolhicida: ferver 2 xícaras das de chá de água e derrame sobre 2 paus de canela em uma vasilha. Abafar por 15 minutos. Após lavar a cabeça, enxaguar com o infuso de canela. Secar o cabelo e passar um pente fino.

Cuidados:
A planta é embriotóxica e abortiva, desaconselhável para gestantes e pessoas febris.

O pó da casca serve como condimento de quentão, curau, arroz-doce, mingau, compotas e doces.
A essência é utilizada na indústria de perfumaria.
A casca é comercializada em pedaços ou rolos, de 30 a 40 cm de comprimento por 3 a 10 cm de largura por 0,2 a 0,8 cm de espessura.


Dos frutos se obtém a cera de canela, usada para o fabrico de velas.

A Canela-cheirosa é estimulante digestivo, aromática, galactagoga, antisséptica, digestiva, carminativa, antiespasmódica, anti-reumática, hipertensora suave, piolhicida, cardiotônica, tônica, adstringente, antiescorbútica, antileucorréica e catamenial.

Taninos, amido, mucilagem, marmitol, minerais (2 a 4%), aldeído cinâmico (65 a 75%), eugenol (5%), safrol, carbureto terpênico, borneol, felandreno e ácido cinâmico. A folha contém 75% de eugenol e 3% de aldeído cinâmico. A casca da raiz contém cânfora.

Utiliza-se da Canela-cheirosa a casca da árvore, flores e as folhas.




A Cinnamomum zeylanicum Blume e a Cynamomum cassia Blume. que são pertencentes a família botânica Lauraceae. são popularmente conhecidas por todo o Brasil como Canela-da-china, canela-da-índia, caneleira ou Canela cheirosa.
A Canela-cheirosa é uma espécie alóctone originária do Ceilão, crescendo espontaneamente em altitudes de até 2.000m.
É uma árvore perene, de folhas persistentes, com cerca de 7 a 8 m de altura e com tronco de 20 a 25 cm de diâmetro. A casca é espessa, glabra e pálida. Os ramos são cilíndricos ou tetrágonos somente no ápice. As folhas são simples, alternas, coriáceas, luzidias, pecioladas, oblongas, elípticas-ovaladas ou oblongo-lanceoladas, 8 a 15 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura, acuminada, base subaguda a arredondada, 3-nervada, glabra.  A inflorescência é uma panícula cimosa, terminal e axilar. As flores são verde-amareladas, pequenas, em número de 2 a 5 por cimeira. O perianto é 6-lobado, 6 estames, pubescentes, ovário livre, com 1 lóculo. Não possui pétalas. O fruto é uma baga ovóide apiculada, com 8mm de comprimento, preta. A casca é de cor cinza-castanho, ligeiramente áspera, com rugas finas e lenticelas transversas. O odor é delicado, fragrante e aromático. O sabor é excitante, doce e pungente.
É de clima tropical, mas adapta-se bem ao subtropical.
A Canela-cheirosa prefere solos bem drenados, com pouca umidade, aerados e silicosos.

Cultivo:
Espaçamento: 3,5 x 3,5 m.
Propagação: sementes. A germinação, em substrato orgânico ocorre em 30 a 40 dias. Os pássaros são os principais disseminadores da espécie, cujas mudas espontâneas que se formam podem também ser aproveitadas para o plantio. A semeadura é feita em bandejas de isopor de células grandes ou em saquinhos plásticos perfurados, contendo substrato organo-mineral. A germinação ocorre em 40 a 50 dias.
Plantio: ano todo, com exceção do inverno.
A poda apical da planta permite uma arquitetura mais compacta, baixa e esgalhada.
Colheita: inicia a partir do quarto ano.




ATENÇÃO: As propriedades medicinais e terapêuticas aqui postadas foram repassadas de geração em geração através do conhecimento popular, portanto, é necessário muita cautela na sua manipulação.
Não toque ou manipule qualquer planta para a produção de remédios caseiros sem antes ter uma prévia avaliação médica da situação do doente.
A manipulação de todo e qualquer espécie vegetal para a extração de propriedades terapêuticas ou medicinais deve ser feita apenas por pessoa com muito conhecimento no assunto e não pode substituir qualquer tratamento receitado por médico. Muitas plantas são tóxicas e podem oferecer risco de morte e demais transtornos. Não nos responsabilizamos por qualquer ato de terceiros com o uso das informações aqui postadas.


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