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sábado, 20 de junho de 2015

Boldo-do-reino



Indicada para a fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia  e ressaca alcoólica.
O extrato cru das folhas apresenta atividade antiviral, em diarreias.

É hipotensora, cardioativa, antidispéptica tônica, hepática, colagoga, colerética, calmante, carminativa, anti-reumática, estomáquica, hiposecretora gástrica.

Fitoquímica:
Óleo essencial rico em guaieno e fenchona. Contém ainda forskolina, barbatusol, colenol, barbatol, barbatusina, ciclobutatusina, cariocal. As folhas frescas contém 0,1% de óleo essencial e folhas secas ao ar 0,3%.

Como utilizar:
Alcoolatura: 20g da planta fresca em 100ml de álcool. Tomar 20 a 40 gotas durante os sintomas ou até 3 vezes ao dia.
Sumo: amassar 2 folhas frescas em 1 copo e completar com água. Tomar 2 a 3 vezes ao dias.
Decocção: ferver algumas folhas. Esfriar e usar em banhos antes de dormir (insônia).

Partes Utilizadas: Folhas frescas.






Nome Científico: Coleus barbatus Benth ou Plectranthus barbatus Andr.
Família botânica: Lamiaceae.
Nomes Populares, Boldo-do-reino, Alumã, boldo, boldo-chileno, boldo-de-jardim, boldo-do-brasil, boldo-do-chile, boldo-falso, boldo-nacional, boldo-silvestre, erva-cidreira, falso-boldo, hortelã-gorda, hortelã-graúda, hortelã-homem, malva-amarga, malva-santa, sete-dores, sete-sangrias, tapete-de-oxalá.

A Coleus barbatus Benth ou Plectranthus barbatus Andr. é uma espécie alóctone de origem africana, mas perfeitamente aclimatada no Brasil, onde é cultivada em jardins e hortos medicinais.
Planta arbustiva perene. Apresenta ramos decumbentes a eretos, frágeis, quadrangulares, semi-suculentos, densamente hirsutos. As folhas são opostas, ovado-oblongas, grossas, com até 12 cm de comprimento por 8 cm de largura, de margem serrada, pilosas em ambas as faces, curto pecioladas. As flores são hermafroditas, diclamídeas, pentâmeras, fortemente zigomorfas, azul-violáceas intensas, agrupadas em inflorescências racimosas compridas. As folhas apresentam sabor amargo e odor característico.
Planta de clima subtropical. Só floresce na região Sul do Brasil. Não tolera geadas. Quando cultivado em áreas pouco ensolaradas, há menor produção de folhas e o aroma é menos pronunciado.
É muito pouco exigente em fertilidade do solo, desenvolvendo-se bem nos arenosos e argilosos. Solos encharcados impedem o crescimento da planta.

Plantio:
Espaçamento: 1,0 x 0,6 mts.
Propagação: estaquia. São utilizadas estacas de 20 a 25 cm de comprimento de ramos maturos da planta. Embora possa se reproduzir por sementes, não é viável em larga escala devido à pouca produção de sementes. Utilizar substrato à base de areia, vermiculita ou casca de arroz tostada.
Aclimatação: para um enraizamento uniforme e rápido, sombrear as estacas e irrigar 2 a 3 vezes ao dia.
Plantio: setembro.
Adubação: a planta mostra uma resposta favorável à adubação potássica, na dose de 20 kg/ha de cloreto de potássio.
Enxertia: pode ser enxertado com outras espécies do gênero Plectranthus, visando obter-se maior resistência aos patógenos de solo.
Florescimento: só floresce no sul do Brasil ou em latitudes menores acima de 700 mts.
Colheita: inicia 6 meses após o plantio, sendo repetida de 4 em 4 meses. Colher antes do florescimento para obter-se maior teor de metabólitos secundários.

Toxiologia:
O uso de doses elevadas pode provocar irritação da mucosa do estômago.




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