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segunda-feira, 20 de julho de 2015
Azedinha-da-horta
segunda-feira, 20 de julho de 2015 by Multiflora
Planta laxante, antiescorbútica, diurética, catamenial, antiasmática, antinevrálgicas, febrífuga, acídula, neutralizadora da ação das substâncias acres e purgativa. As folhas são antissépticas e refrigerantes. As raízes são antidiarréicas.
É indicada para a icterícia, afecções do fígado, afta e inflamações da vesícula biliar.
Os polissacarídeos inibem em 5 semanas o crescimento de tumores (sarcoma) (Ito e Hidaka, apud). Os derivados glicosídicos do tipo crisofanol dificultam a reabsorção de eletrólitos e água, produzindo uma liquefação do conteúdo intestinal, estimulando os movimentos peristálticos.
O extrato aquoso de caule e folhas apresenta atividade hipoglicêmica e antimicótica contra Trichophyton granulosum, T. gypseum e T. purpureum.
Como Utilizar:
• Infusão:
10 g de raízes para 1 litro de água.
50 a 100 g para 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia.
• Suco: tomar 1 colher de sopa do suco das folhas por hora.
Partes Utilizadas: Folhas e raízes
Ácido silícico (41%); cal (17%); potassa (15%), ácido fosfórico (5%); magnésia, alumina, soda, óxido de ferro, cloro, ácido sulfúrico e óxido de manganês. Derivados de hidroxiantraquinonas e hidroxiantronas, polissacarídeos, C-glicosídeos de flavonas, taninos, vitamina C, piridoxina, oxalato de cálcio, ácidos oxálico, tartárico e málico, aminoácidos livres (alanina, fenilalanina, leucina e ácido pantotênico). Derivados de antraquinona: 1,8-dihidroxiantraquinona, aloe emodina, fiscion, crisofanol emodina, crisofanol-8-0--D-glucopiranosídeo, emodina 8-0--D-glucopiranosídeo, fiscion I-0--D-glucopiranosídeo, emodina antrona, nepodina, neposídeo, vitexina, -sitosterol, quercitina, rumex acetosa polissacarídeo RA-P.
Nome Científico: Rumex acetosa L.
Nome Popular: Azedinha-da-horta, Azedeira, Azedinha, Azeda-brava
Família Botânica: Polygonaceae.
Origem: espontânea em Portugal e originária da Ásia. É cultivada em hortas, no Brasil.
A Rumex acetosa L. é uma planta herbácea vivaz, de caule fistuloso, ereto, estriado, freqüentemente avermelhado, com cerca de 20 a 60 cm de altura. As folhas são algo glaucas na face dorsal, carnosas, as inferiores pecioladas, medindo 20 a 25 cm de comprimento por 5 a 8 cm de largura, oblongas ou ovais, sagitadas, com aurículas acuminadas e dirigidas para baixo, quase paralela ao pecíolo, que é comprido e caniculado. As folhas superiores são sésseis, semi-amplexicaules, lanceoladas-subcordiformes, bainha inciso-dentada ou laciniada, amarelas. As flores são avermelhadas, pequenas, dispostas em panículas terminais e laterais. O fruto é uma cápsula lisa e escura contendo sementes triangulares, pequenas (1,8 a 2,2 mm), pardas e luzidias.
Plantio:
• Espaçamento: 0,3 x 0,30 m.
• Propagação: perfilhos, plantados diretamente em canteiros.
• Plantio: março a abril e setembro.
• Adubação: adubar os canteiros com 2 a 3 kg/m2 de cama de aviário.
• Pragas: é comum a ocorrência de coleópteros (Diabrotica spp.). O controle é feito com iscas envenenadas de raiz de tajujá ou frutos verdes de cabaça.
• Florescimento: não ocorre nas condições do Litoral Catarinense.
• Colheita: ocorre 3 a 4 meses após o plantio.
Fique Atento:
A planta provoca diarréia em animais e o pólen é alergênico. Os pacientes com artrite, gota, litíase e reumatismo não devem ingerir a planta. Apresenta incompatibilidade com águas minerais e não deve ser preparada ou servida em recipientes de cobre.
Curiosidades:
• As folhas são comestíveis, na forma de salada ou de sopas.
• A raiz fornece matéria tintorial de cor vermelha.
by Victinho Fernandopolis

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