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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cipó-chumbo




Indicações do Cipó-chumbo:
Utilizada internamente para cólicas hepáticas, diarréias sangüíneas, abcessos internos, hemoptises, congestões pulmonares, bronquite, icterícia, afecções da garganta, angina, amigdalite e rouquidão. Externamente é utilizada, em decôcto, em gargarejos, para úlceras e feridas, ou em pó, como cicatrizante. Também indicada para furúnculos, abcessos externos irritações e queimaduras leves na pele.

Fitoquímica do Cipó-chumbo:
Taninos e glicosídeos.

Propriedades etnoterapêuticas:
Adstringente, cicatrizante, emoliente, antiflogística, eupéptica, expectorante, purgativa, hepática, diurética, antiblenorrágica, hemostática, balsâmica, estomáquica, laxante suave e detergente natural. Suspeita-se que o pó do caule seja bactericida.

Formas de preparo:
Infuso ou decôcto:
0,5% - 50 a 200ml/dia (internamente) e a 5% (externamente).
Purgante suave: ferver 1 colher das de café de caule em 1 xícara das de café de água por 3 minutos. Coar e beber à noite.
Pó: 0,25 a 1g/dia.
Extrato fluido: 0,25 a 1ml/dia.
Tintura: 1 a 5ml/dia.
Xarope: 20 a 100ml/dia.

Do Cipó-chumbo utiliza-se toda a planta.








O Cuscuta racemosa  Mart. é seu nome científico, mas no Brasil o Cipó-chumbo ganhou diversos nomes populares, como por exemplo, Aletria, aletria-de-pau, cipó-dourado, cuscuta, erva-de-chumbo, espaguete, fios-de-ouro, fios-de-ovos, tinge-ovos, xirimbeira, entre outros.
Sua família botânica é a Convolvulaceae, o Cipó-chumbo é uma planta parasita nutrindo-se diretamente de plantas hospedeiras. Ocorre sobre árvores e arbustos, sob sombra. Parasita normalmente espécies de Hibiscus, Euphorbia milli e outras.
O Cipó-chumbo é uma planta herbácea aclorofilada, parasita, formada de vergônteas lisas, finas, volúveis, amarelas (são ricas em carotenóides), áfilas, cerosas e glabras. As raízes são efêmeras, existindo apenas enquanto a planta procura por um hospedeiro. Os haustórios substituem-nas na retirada de nutrientes dos vasos condutores de hospedeiros. As folhas, quando presentes, são rudimentares (escamas). As flores são pequenas, perfeitas, com corola campanulada 5-lobadas, arredondadas, brancas ou trigueiras, dispostas em glomérulos ou cimeiras. O fruto é uma cápsula ovóide, secos, glabros e envoltos pelo cálice. Semente polimórfica, medindo cerca de 1mm de diâmetro, dura, amarelada a castanha, fosca, glabra e áspera.
Saiba como cultivar:
Ambiente: o cultivo deve ser feito sobre arbustos ou pequenas árvores hospedeiras não tóxicas, de preferência do gênero Citrus, Hibiscus, Eugenia e algumas mirtáceas nativas. As plantas hospedeiras devem ter os ramos isentos de outros organismos epífitos ( Polypodium spp.), musgos, líquens e parasitas.
Propagação: sementes e ramos de plantas matrizes. As sementes germinam a partir de 15ºC e com bom teor de umidade no solo. Devem ser enterradas até 1,5cm. Os ramos utilizados como meio de propagação são colocados entre a galhagem das plantas hospedeiras, de modo a receberem luz difusa.
Plantio: início da primavera.
Desenvolvimento: após a emergência, o caule filamentar, estimulado pela luz, procura um hospedeiro compatível, fixando haustórios e iniciando o parasitismo. Caso não encontrar num período de até 5 dias, a plântula definha e morre.
Colheita: primavera e verão.


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