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domingo, 30 de agosto de 2015

Insulina




Indicada para problemas respiratórios, hepáticos, renais e de ovários e para a epilepsia. As folhas amassadas servem para furúnculos, enquanto que as folhas aquecidas são utilizadas em abcessos e gânglios inflamados.
A Insulina é sudorífica, hipotensora, preventiva de derrame, antidiabética, antiinflamatória, anti-reumática, estomáquica e anti-hemorroidária.

Farmacologia:
A decocção das folhas e talos não mostrou atividade bronco-dilatadora em cobaias que receberam histamina e acetil-colina. Descreve-se para esta planta uma forte estimulação uterina em ratas, atividade anticonvulsionante e depressiva do sistema nervoso central. Observou-se também um efeito anticonvulsivo através do extrato aquoso das folhas e talos em cobaias submetidas a eletrochoques e pentilentetrazol, nas doses de 250 a 500mg/kg.

Atividade Biológica:
O extrato etanólico da folha possui atividade antibacteriana e atividade antibacteriana. Le Grand e Wondergem comprovaram atividade antibacteriana sobre Bacillus subilis. O extrato metanólico da planta apresenta atividade antibacteriana contra Bacillus sp.

Fitoquímica:
Esteróis, quinonas e compostos fenólicos nas folhas e antocianinas nos frutos. Aminoácidos, alcalóides, saponinas, taninos, açúcares, esteróis, lactonas sesquiterpênicas e luteolina. Flavonóides: cianidina, cianidina-3-arabinosídeo, cianidina-3-rhamnosil-arabinosídeo, delfinidina, delfinidina-3-O--D-glucosídeo, delfinidina 3-O--D-glucosídeo e delfinidina-3-rhamnosídeo. Sais de magnésio, manganês, silício, cálcio, fósforo e potássio.

Da Insulina utiliza-se as folhas.









Da família botânica Vitaceae, a Cissus sicyoides L. ou Insulina é uma espécie autóctone da Mata Atlântica e Equatorial, vegetando próximo aos cursos de água.
Possui vários nomes regionais populares: Achite, Anil-trepador, Caavurana-de-cunhan, Cipó-da-china, Cipó-pucá, Cipó-puci, Cortina-japonesa, Diabetil, Insulina-vegetal, Proeza-japonesa, Tinta-dos-gentios, Uva-brava e Uva-do-mato.
Planta escandente perene, que cresce cerca de 6m de comprimento. O caule é reptante, radicante, e mesmo tutorado lança raízes aéreas pêndulas com até 1m de comprimento. As gavinhas são opostas às folhas e raízes. As folhas são pecioladas, simples, glabras ou pubescentes, ovado-cordiformes, agudas, acuminadas ou mesmo arredondadas no ápice, truncadas ou cordiforme na base, medindo de 4 a 12cm de comprimento por 3 a 9cm de largura. As flores são perfeitas, as vezes polígamas, pálidas, pedunculadas, dispostas em cimeiras corimbiformes. Apresentam 4 pétalas, estendidas, disco em forma de copa. Bagas subglobosas ou ovóides, negras, com 7 a 10mm de diâmetro. As sementes são solitárias, obovóides, com 4 a 6mm de comprimento.

Cultivo:
Espaçamento: 1,0 x 0,5m.
Propagação: estacas dos ramos. O enraizamento das estacas é muito rápido, iniciando a rizogênese já aos 3 dias, em água. Pode ser também enraizada em areia, casca de arroz tostada ou outro substrato poroso. Manter o substrato sempre úmido e drenado.
Plantio: primavera. As mudas são transplantadas quando atingem um porte de 20 a 25cm de altura, com 6 a 8 folhas.
Nutrição: durante o inverno, é comum o surgimento de sintomas de deficiência de Fe, principalmente nas mudas em formação. As folhas novas adquirem uma coloração clorótica generalizada.
Tutoramento: devido ao hábito trepador, a planta tem que ser conduzida em espaldeiras, para não ser pisoteada ou ser contaminada de terra.
Poda: devido ao grande vigor da planta, seu crescimento tem que ser controlado e limitado aos tutores.
Floração: outubro a fevereiro.
Pragas: a planta é muito susceptível à Diabrotica spp.
Colheita: inicia-se no quarto mês após o transplante.

Curiosidade:
É hospedeira do fungo Meliola juruana.

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