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sábado, 29 de agosto de 2015

Valeriana





É indicada para ansiedade, insônia, depressão nervosa, cansaço intelectual, nevrose cardíaca, distúrbios da menopausa, cólicas, influenza, reumatismo, machucados, chagas, feridas e contusões.
A Valeriana é sedativa, vermífuga, calmante, antiinflamatória, antiprotozoária, antitumoral, antiespasmódica, ligeiramente narcótica, moderadora do apetite, antidepressiva, antiepiléptica, anti-histérica, anticonvulsiva, antineurálgica, tônica, calmante de neurastenia e psicoastenia, hipnótica, carminativa e antipirética.
Fitoquímica:
Ácido iso-valérico (0,1 a 2,0%) e valérico, sesquiterpenos, iridoides, flavonóides, triterpenos, alcalóides.
Da planta utiliza-se os rizomas e suas raízes.

Como utilizar:
Infusão:
5 a15g de raiz por litro.
15 a 20g/litro de água.
Vinho: macerar por 8 dias 25g de raiz em 1 litro de vinho branco. Coar e tomar 1 cálice 3 vezes ao dia. É indicado para a depressão.







Pertencente a família botânica Valerianaceae, a Valeriana officinalis L. ficou conhecida popularmente como Erva-de-amassar, Erva-de-gato, Erva-dos-gatos Erva-de-são-jorge, Valeriana-menor, Valeriana-selvagem, Valeriana-silvestre ou simplesmente Valeriana.
Espécie alóctone que habita as florestas úmidas e planícies pantanosas da Europa, a Valeriana cresce espontaneamente em valas, taludes e nas orlas de bosques, geralmente encontrada até 2.000 mts. de altitude.
Planta herbácea vivaz, polianual, alóctone, com rizoma estolonífero, dotado de raízes fibrosas e fusiformes. Forma uma cepa curta da qual partem, horizontalmente, várias raízes divergentes, esbranquiçadas, com barbelas curtas. A haste é roliça, com estrias e listas, oca, fistulosa e que origina seis a dez pares de folhas opostas, pinuladas, com 3 a 25 folíolos lineares, lanceolados ou elípticos, inteiros ou dentados. A planta atinge 30 a 40cm de altura por 30 a 40cm de diâmetro de copa. Nos países de origem pode atingir até 2 mts. em altura. Flores róseas ou brancas, hermafroditas, dispostas em corimbo, glomérulos ou  espigas curtas. Corola tubuloso-infundibuliforme. pouco aromáticas. Fruto aquênio drupáceo, contendo apenas uma semente.

Cultivo:
Ambiente: para evitar-se problemas fitossanitários e obter-se rizomas de alta qualidade, recomenda-se cultivar as plantas sob cultivo protegido.
Espaçamento : 0,4 x 0,3m.
Reprodução: perfilhos da planta matriz, que podem ser enraizados em substrato organo-mineral ou em areia hidropônica, sob cultivo protegido.
Plantio: outono. Plantar as mudas sobre camalhões com até 25cm de altura.
Adubação: 3 a 4kg/m2 de húmus de minhoca associado a 200g de fosfato natural. Aplicar aos 40  e 70 dias após o plantio 8g/planta de nitrato de cálcio.
Mulching: cobrir o solo com plástico preto, palha ou casca de arroz.
Irrigação: utilizar o sistema de gotejamento.
Doenças: em regiões de alta pluviosidade é comum a ocorrência de fungos e bactérias de solo que causam podridões nas raízes e colo da planta.
Pragas: é suceptível ao ataque de Diabrotica spp.
Florescimento: não ocorre florescimento nas condições do Litoral Catarinense.
Colheita: cerca de 12 meses após o plantio, quando a planta estiver em senescência natural ou seca
Colheita: outono a inverno. Imediatamente após a colheita, os rizomas e as raízes devem ser lavados rapidamente e postos a secar em temperaturas inferiores a 40ºC.

Atenção:
Doses abusivas podem resultar em cefaleia, vertigem e alterações na visão e audição.

Saiba mais:
As raízes frescas possuem, no primeiro momento, sabor picante, passando a amargo e aromático.
As folhas apresentam forte sabor amargo. Ao serem secas, exalam um aroma peculiar e desagradável.
O aroma da planta atrai gatos.

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