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sexta-feira, 25 de março de 2016

Vassourinha - Scoparia dulcis L.





A Vassourinha é indicada para febres intermitentes, paludismo, uralgias, vaginite, parasitas da pele, afecções gastrointestinais, digestões lentas, cólicas, constipações, dores de ouvido, brotoeja, coceiras, erisipela, afecções cutâneas e catarrais, bronquite, corrimento vaginal, infecção urinária, catarros pulmonares, pernas inflamadas e varizes.
Estomáquica, diurética, febrífuga, antiblenorrágica, emenagoga, antilítica, anticefalálgica, anticonceptiva, antidiabética, expectorante, mucolítica, adstringente, antioftálmica, antiflatulenta, depurativa, tônica, emética, vermífuga, antiespasmódica, antisséptica, antiasmática, anti-hemorroidária, emoliente, béquica, odontálgica, antigripal, hepática, peitoral, aperiente, revitalizante.
Extratos da planta apresentaram atividade antiinflamatória e analgésica em ratos principalmente devido aos flavonóides e glutinol. O ácido scopadúlcico, obtido da planta, apresenta atividade antitumoral. O scopaduldiol tem propriedades inibidoras da ATP gástrica H+/K+ . Os extratos etanólicos e acuosos da planta (0,5-2mg/kg p.o.) prolongaram o tempo de sono em ratos induzidos por pentobarbital, sendo o extrato etanólico mais ativo que o acuoso. Apresenta atividade depressora. A amelina, fitoquímico presente na planta, tem mostrado eficácia no tratamentos de alguns tipos de diabetes.
Apresenta forte atividade contra bactérias Gram-positivo.

Uso:
Utiliza-se raízes e folhas. Decocção, infusão e suco.







A Vassourinha ou Scoparia dulcis L. pertencente a família botânica Scrophulariaceae ficou conhecida popularmente por vários nomes diferentes: Coerana-branca, corrente-roxa, ganha-aqui-ganha-acolá, pupeiçava,  tapeiçaba, tapixaba, tupeiçava, tupiçaba, tupixaba, tupixava, vassoura,  vassourinha-cheirosa, vassourinha-de-botão, vassourinha-doce, vassourinha-miúda, vassourinha-mofina, vassourinha-molfina, vassourinha-tupiçaba.
Espécie autóctone que medra nas terras baixas dos trópicos. Ocorre em áreas ruderais e de lavoura, capoeiras e campos abertos.
Planta herbácea, anual, ereta,  ramificada, que cresce de 0,5 a 1,0m em altura. O caule é delgado, tetragonal, verde-claro, anguloso e sublenhosos na parte basal e herbáceo na superior. As folhas são quase caulescentes, com a base atenuada e o ápice agudo verdes, pecioladas, opostas, verticiladas, ternadas, obovadas ou oval-lanceoladas, dentadas, glabras, peninérveas, com a nervura média saliente, medindo 3cm e comprimento por 1cm de largura. As flores, multifloras em pares, se originam das axilas das folhas. São pequenas, hermafroditas, pentâmeras, 4 sépalas partidas, corola rotácea branca, bilabiada, com lóbulos e numerosos tricomas brancos, internamente. O fruto é uma cápsula septicida globosa, com cerca de 1,0 a 2,0mm de diâmetro, bilocular, lisa, glabra, membranácea, de cor creme-escura, deiscência apical e numerosas sementes muito pequenas. As sementes apresentam formato irregular, reticulada, glabras, amareladas a castanho-claras e brilhantes.
Espécie de ampla adaptação climática, encontrada principalmente em regiões tropicais. É heliófita.
Prefere os solos férteis, areno-siltosos, leves e úmidos, sem acidez.

Cultivo:
Espaçamento: 0,30 x 0,20m.
Propagação: sementes. Semear diretamente em sulcos transversais de canteiros ou em bandejas de isopor.
Plantio: outono, primavera e verão.
Florescimento: primavera e verão.
Colheita: 100 a 110 dias após a emergência.

Curiosidade:
Utilizada nas áreas rurais, na forma de feixe, para as casas.


IMPORTANTE: Tenha bem presente que esta não é uma página de receitas medicinais, mas sim uma divulgação dos usos e costumes das populações acerca dos usos populares das plantas empregues tradicionalmente na medicina caseira. Assim, esta página não pretende ser uma página de medicina mas sim uma página em que se transmite o património cultural do povo. Deste modo, é de salientar que qualquer utilização desta página como orientação para o consumo das plantas nela apresentadas é da exclusiva responsabilidade do visitante.


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