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quarta-feira, 25 de março de 2015
Alfavaca-da-horta
quarta-feira, 25 de março de 2015 by Multiflora
Conheça as inúmeras indicações da Alfavaca:
As folhas, mascadas, são úteis para afecções da garganta. Combate as afecções das vias respiratórias, bronquite, resfriado, afecções gastrointestinais e renais, disúria, debilidade nervosa, amigdalite, estomatite, gengivite, faringite, afta, cólica abdominal e catarro intestinal. O óleo de alfavaca é usado como sedativo em crises nervosas e para combater a insônia. Externamente pode ser usada para feridas ulcerosas e afecções do bico do seio.
A Alfavaca é estomáquica, excitante, carminativa, emenagoga, sudorífica, estomática, antiespasmódica, tônica, peitoral, antiemética, béquica, diurética, febrífuga, cicatrizante, analgésica, antidisentérica, diaforética, antidiarréica (sementes), estimulante, lactógena e anti-reumática.
Como usar:
• Cataplasma: folhas frescas amassadas com álcool (feridas e úlceras).
• Tintura: macerar durante uma semana 20g de folhas frescas em 80 ml de álcool de cereais. Coar e pingar 30 gotas em 1 copo de água e tomar 2 ou 3 vezes ao dia.
• Infusão:
10g de folhas em ½ litro de água fervente. Deixar 6 horas em repouso, coar e tomar 1 copo 3 vezes ao dia (145).
10 a 15g de folhas e/ou flores em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia.
Decocção:
Ferver 10 a 15g de folhas em 1 litro de água. Fazer bochechos ou gargarejos para afecções bucofaringeanas.
FITOQUÍMICA:
1-8-cineole, linalol, -cariofileno, metilchavicol, eugenol, metil-eugenol, canfeno, mirceno, alfa e gama-terpineno, cimeno, fenchona, cânfora, alfa-terpineol, borneol, citral, citronelol, geraniol, metil-cinamato, taninos, estragol, saponina, timol, limoneno, cineol, cinamato de metila, alfa e beta-pineno.
As partes da planta utilizadas são as suas folhas e raízes.
NOME CIENTÍFICO: Ocimum basilicum L. var. latifolium.
FAMÍLIA BOTÂNICA: Lamiaceae.
NOMES POPULARES: Alfavaca-doce, alfavaca-da-américa, basilicão, basílico-comum, basílico-doce, basílico-grande, erva-real, folha-larga-dos-cozinheiros, manjericão, manjericão-de-folha-larga, manjericão-de-molho, manjericão-doce, manjericão-dos-cozinheiros, quiôiô, remédio-de-vaqueiro
A Alfavaca é uma espécie alóctone, originária do Egito, Índia e sul da Ásia. Cresce espontaneamente na Índia e na África. Na Índia a planta é perene. A planta está amplamente adaptada ao Brasil.
É uma planta herbácea ramificada, anual no Brasil. O caule e os ramos são quadrangulares, pilosos quando novos e muito ramificados. A planta atinge 40 a 50cm de altura. Folhas simples, opostas, ovais, longo-pecioladas, glabras, verde-claras. Na face dorsal da folha pode-se distinguir covinhas onde se alojam gotas de essência, que vistas contra a luz, aparecem como pontinhos claros, translúcidos. A alfavaca exala um delicado aroma de limão que declina para cheiro de suor. As flores são brancas a levemente rosadas, labiadas, dispostas em inflorescências tipo cachos terminais, espiciformes e melíferas. Fruto tipo aquênio, com sementes pequenas, pretas e oblongas.
As folhas são revestidas de pêlos glandulares e não glandulares em ambos os lados. Os não glandulares são unisseriados, pontudos, retos ou curvos, constituídos de 1 a 5 células de paredes celulares espessas, situados sobre as nervuras e margens das folhas. Os glandulares são capitados, peltados ou escamados. Os capitados são compostos de uma célula basal, uma alongada, que suporta a cabeça formada de quatro células. Os pêlos peltados não possuem segmentação celular na cabeça. Por ocasião da maturação, os pêlos glandulares tornam-se murchos. A densidade de pêlos glandulares decresce com a maturação da folha, da ponta em direção à base do limbo. A maior densidade é verificada nas regiões meristemáticas. A concentração de óleos essenciais decresce com a expansão e idade das folhas.
Espécie de clima tropical, porém adapta-se bem ao clima subtropical. Prefere insolação média (esciófita), mas não tolera ventos frios e geadas. Quanto mais baixa a temperatura, menor o porte da planta.
Prefere solos de aluvião, areno-argilosos, permeáveis, ricos em matéria orgânica e bem drenados. Não se adapta bem aos solos encharcados e pouco férteis.
PLANTIO:
• Espaçamento: 0,4 x 0,30m.
• Propagação: é feita via semente e por estacas de plantas adultas. As sementes são postas a germinar em substrato organo-mineral, enquanto que as estacas em areia ou vermiculita.
• Plantio: deve ser feito no início do período mais chuvoso do ano, embora possa ser plantada o ano todo. As mudas são tranplantadas quando apresentarem cerca de 6 folhas definitivas.
• Doenças: a planta é eventualmente infectada por Botrytis cinerea, principalmente em períodos excessivamente chuvosos ou com nevoeiros e Fusarium oxysporium f. sp. basilici. A planta é bastante sensível ao nematóide Meloidogyne javanica, que causa galhas nas raízes e redução na produção de folhas.
• Mulching: O uso de filme de polietileno sobre o solo reduz a incidência de invasoras e aumenta a produção, por aumentar a temperatura do solo.
• Poda: a poda da inflorescência retarda a senescência da planta em 30 dias.
• Florescimento: a planta floresce no verão e outono.
• Rendimento médio: 1,21kg/m2 de folhas e 0,17% de óleo essencial, com destaque para o linalol (68,50%). Aráez e Tsai relatam um conteúdo de óleo essencial de 0,1 e 0,4%, respectivamente.
• Produção de sementes: as sementes devem ser colhidas quando as cápsulas verdes declinarem para pálido.
Saiba mais:
• O óleo essencial é utilizado em cosmética, culinária, perfumes, como rapé e repelentes de insetos.
• Os brotos da planta podem ser consumidos como salada.
by Victinho Fernandopolis

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